"Propor e Agir" é algo fantástico, se pensar-se em sua essência. “Propor” gramaticamente já é bacana: um verbo transitivo direto. Quem propõe, afinal, propõe alguma coisa a alguém. Ele implica interação de pessoas, de seres humanos. É uma convenção de humanos das mais diferentes sociedades. Além disso, o verbo é forte em seu significado: Pôr ante alguém para que seja examinado; 2. Apresentar como alvitre, submeter à apreciação; 3. Oferecer.
Ora, em um momento de nossa vida acadêmica devemos, então, dar propostas de ações a serem oferecidas à sociedade humana. Muitos saem das universidades aprendendo isso: ler uma deficiência dessa sociedade, e como agir para ganhar dinheiro sanando esta. Há um erro nesta lógica: muitos seres humanos não possuem o dinheiro para dar-lhe em troca, mas precisam deste saneamento. Isto deve ser contemplando e lembrado, sempre, em nossas ações.
A universidade chegou em Matinhos. Usou suas casas, suas ruas. Mudou sua rotina. Incrementou alguns empreendimentos. Gerou conhecimento teórico durante o decorrer dos cursos. À comunidade, importam os resultados práticos. Mas apenas na última fase dos cursos é que se pode propor e agir. E, quando nesta fase, o que fazem os alunos? Propõem e agem?
Muitos sim. Não se há dúvidas. Mas, salvo aqueles que conseguem bolsas na universidade, quantos permanecem na cidade para poder propor e agir nela?!?!
Pouquíssimos!!
Pouco é aplicado na cidade, pouco é proposto como mudança sólida. À comunidade matinhense, ao final de cada curso restam pilhas e pilhas de folhas em um linguajar massivo e cientifico; padronizado e monótono.
A comunidade tem espaço para interagir: em um dia específico, diga-se de passagem. Num dia feito à interação cultural e humanística. Mas esse dia não atingiu ainda seu devido valor, não compreendido pela comunidade humana. Devemos valorizar estes espaços: são nossos símbolos de troca; nossas ferramentas culturais para propor e agir na comunidade humana matinhense.
Onde está o elo entre a comunidade acadêmica e a cientifica?
Anseiam-se, oras, então por que se compelem?
Por que agem tão dispersas, fragmentadas; como se houvesse um abismo entre elas?
Precisamos resgatar os valores humanos!!
A pergunta óbvia e substancial surge em um tom natural: “Como??”
Como resgatar os valores humanos?
Oras, simples: VALORANDO-OS!!!!
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